quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O Toque Curador das Massagens Orientais


A massagem propõe que você entre em contato não só com seu corpo, mas com tudo que está guardado nele. O Oriente compreende o corpo como uma extensão das nossas emoções. Se algo está dolorido, alguma emoção não está bem resolvida. E as massagens orientais são especialistas em desbloquear os sentimentos através do toque sutil, as vezes não tanto, mas com precisão exata para você entrar em contato com seu próprio poder de cura.

Conheça algumas modalidades e escolha a sua!

Massagem ayurvédica: A visão ayurvédica compreende a existência de cinco elementos - o espaço, o ar, o fogo, a água e a terra - combinados em três doshas, ou humores, e que cada um de nós se encaixa em um desses humores. Assim, a essência escolhida - a massagem ayurvédica usa e abusa de óleos aromáticos e extratos de ervas medicinais - irá combinar com o seu tipo de humor.

Do in: É uma técnica milenar chinesa. No Japão, ganhou o nome atual, que significa "o caminho de casa" - casa é o corpo, morada do espírito e do chi, a energia vital. O tratamento baseia-se na pressão com o polegar sobre os centros ou pontos de captação e armazenamento de energia do organismo. "Ao conhecer esses pontos, você pode dar uma geral em toda a energia do corpo e fazer, com as próprias mãos, a manutenção diária de sua vitalidade", diz Juracy Cançado, o introdutor do do in no Brasil.

Reflexologia: Foi baseada na medicina chinesa tradicional que a massagista americana Eunice Inghan desenvolveu um método de massagem só com pressões puntiformes sobre os pés. Para quem se candidatar, um lembrete: sempre é bom ir à sessão com seus pés bem cuidados, evitando uma saia-justa.

Shantala: Na Índia, a shantala é parte da cena familiar: todos praticam. Desde o momento do nascimento, massageia-se o bebê com óleo, inclusive quando ele chora. A massagem é feita com as mãos e segue 20 movimentos definidos. As mães sabem que a ação das mãos aumenta a circulação sanguínea e a flexibilidade do bebê. Bom para as crianças, que recebem a massagem todos os dias, até completarem 3 anos de idade. Depois, irão receber shantala uma ou duas vezes por semana até os 6 anos.

Shiatsu: Shi = dedo, atsu = pressão. Originário da China, o shiatsu ganhou seu formato dolorido e preciso no Japão, onde fincou raízes, fez história e criou método próprio. A técnica oriental conjuga a massagem, alongamentos e a pressão dos dedos tanto nos pontos de acupuntura como nos meridianos (canais por onde a energia vital circula no corpo). É um tipo de "acupuntura com os dedos". Através dos canais - os tais meridianos - uma corrente vibracional circula conectando o céu (yang), no centro espiral da cabeça, à terra (yin), na parte inferior do corpo. Impossível não dizer que dói bastante. Também impossível não esclarecer que o alívio é proporcional às dores.

Thai: Conta-se que foi desenvolvida por Jivaka Kumar Bhacca, um contemporâneo de Buda, há cerca de 2 500 anos. A tradição foi passada oralmente de geração em geração, até que finalmente foi escrita na linguagem pali - em folhas de palmeiras! - e vista como texto sagrado. Até hoje é possível sentir uma atmosfera espiritual, luminosa, que cerca essa prática. A medicina tradicional tailandesa desenvolvida nos wats - ou monastérios - compreende também remédios nutricionais, fitoterápicos, banhos e práticas espirituais.

Tui ná: Combinado com ervas, acupuntura e exercícios terapêuticos - como o tai chi chuan -, o tui ná é um dos quatro pilares da medicina chinesa. Ao buscar o equilíbrio do yin e do yang, a medicina tradicional chinesa compreende que todo o corpo é permeado e nutrido através de canais de energias (os meridianos), os quais interconectam os órgãos e suas respectivas funções. Em geral, os tratamentos são criteriosos e mudam conforme a necessidade do paciente.

Watsu: O watsu, ou water-shiatsu, foi criado pelo americano Harold Dull nos anos 60, após ele ter estudado no Japão com um mestre em zen-shiatsu. As sessões são feitas em piscinas aquecidas. O calor da água, associado à sensação de ausência de peso, reduz a tensão muscular e traz alívio para a dor e para uma melhor fluidez dos movimento dentro e fora da água. O corpo desliza, vai pra cá, pra lá, parece ser feto, parece voltar ao útero. Com os alongamentos, ocorrem estímulos aos canais de energia.

Relaxe!

Namastê.



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