sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Tingsha e os oito símbolos auspiciosos do budismo

Se você já foi a um templo budista deve ter ouvido um som metálico agudo e contínuo, quase como uma campainha muito sutil, durante os rituais. Se nunca foi, não é preciso ir para outro continente. Você pode visitar templos brasileiros, como o Templo Zu Lai, em Cotia, São Paulo, que oferece atividades como cursos de meditação, yoga, entre outros, além de palestras sobre budismo e cultura oriental.
Templo Zulai em Cotia, São Paulo (Foto: São Paulo Shots)

Em quase todas as cerimônias budistas, seja no templo de São Paulo ou na China, é possível ouvir este som metálico característico. Trata-se do som do tingsha, um instrumento musical que consiste em dois címbalos em forma de disco, feitos de bronze e unidos por uma tira de couro. Quando entram em choque, os discos emitem um som penetrante que geralmente marca o início e o fim da meditação. Apesar de serem utilizados em diversos momentos, como salas de meditação, de prática
de yoga e até em processos terapeuticos, os tingshas foram inicialmente aplicados em rituais tibetanos chamados de Cerimônia dos Espíritos Famintos.
Tingsha tradicional (Curadoria: Espaço Til)

Encontrar tingshas à venda não é tão difícil pois hoje já são produzidos industrialmente, mas os que são utilizados em templos são feitos à mão utilizando bronze especial e, no processo de fabricação,são adornados com símbolos budistas ao seu redor. Estes símbolos são conhecidos como “os oito símbolos auspiciosos do budismo”. Também chamados de “símbolos da Boa Fortuna”, trata-se de um conjunto de oito figuras que ilustram os presentes de seres celestiais ao Buda quando, há mais de 2 mil anos, ele obteve sua iluminação.
Tingsha | Buda (Curadoria: Espaço Til)

As imagens retratam um guarda-sol, que simboliza a proteção contra o sofrimento; dois peixes dourados, que simbolizam os seres vivos que não têm medo de se afogar no oceano de sofrimento; uma concha, que no budismo representa o despertar dos seres da ignorância; a Flor de Lótus, que representa os seres que se levantam para a beleza e clareza da iluminação; a Bandeira da Vitória, que simboliza a vitória do Buda sobre o Demônio Mara e sobre o que ele representa (a paixão, o medo da morte, o orgulho e a luxúria); um vaso, que significa vida longa e prosperidade; a Roda do Darma, que, segundo a tradição, foi girada pelo Buda em seu primeiro discurso após a iluminação; e o Nó Infinito, que simboliza a causa e efeito da união de compaixão e sabedoria.
1- Guarda-Sol; 2- Dois Peixes; 3- Concha; 4- Flor de Lótus; 5- Bandeira da Vitória; 6- Vaso; 7- Roda do Darma; 8- Nó Infinito
(Imagens: Sobre Budismo. Montagem: Espaço Til)

Acredita-se que essas imagens emanam energias positivas e boas vibrações de amor, conhecimento
e sabedoria. Por isso, quando tocamos o tingsha e ouvimos seu som vibrante e limpo, estamos recebendo e transmitindo as boas energias emanadas por estes oito símbolos. Agora que você já conhece um pouco mais da cultura, leve o Oriente para dentro da sua casa: www.espaçotil.com.br

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