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Para aqueles que admiram a cultura oriental, o reino do
Butão é um objetivo a ser alcançado. Cravado na região do Himalaia, entre China
e Índia, o país só é acessível por meio de aviões pequenos que pousam na cidade
de Paro - a única que possui um aeroporto. Mesmo sendo um país menor que o
estado de São Paulo (cerca de 750 mil habitantes) e tendo mais de 70% de sua
área total coberta por florestas, possui mais de 2 mil templos budistas e exibe
paisagens naturais de tirar o fôlego.
Montagem e curadoria: Espaço Til |
O país é governado por um rei e, ao contrário do resto do
mundo, o povo está satisfeito com a monarquia e com a gestão pública que é
feita. Lá a felicidade é mais valiosa que o dinheiro e existe até um programa
do governo para manter a população contente. Boa parte dessa alegria coletiva
vem da tradição butanesa de seguir o budismo e passar valores como paz,
compaixão e não-violência para as gerações futuras. A religião também está
muito presente nos festivais realizados por todo o país. O “Tshechu”, que
significa “festival religioso” é a principal celebração do Butão. Cada um dos
20 distritos tem seu próprio Tshechu em épocas diferentes do ano e todos são
repletos de música, dança e cores.
Montagem e curadoria: Espaço Til |
Mesmo sendo considerado um dos países mais pobres do
mundo pela ONU, no Butão não existem mendigos, todos são alfabetizados e a
criminalidade é praticamente nula. Além de sua postura hospitaleira e gentil, a
população exibe uma das principais marcas registradas do país: suas roupas. Os
homens usam os “ghos”, vestimentas semelhantes a quimonos coloridos amarrados
na cintura, enquanto as mulheres vestem a “kira”, uma roupa que se parece com
um kimono na parte de cima, mas que é acompanhada de uma saia comprida e sempre
muito colorida na parte de baixo.
Que tal levar um pouco da cultura do Oriente para dentro
da sua casa?
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